Barragens em arco
Conceitos Para sua sobrevivência, os aglomerados urbanos, as indústrias e as atividades agrícolas, utilizam as águas superficiais dos cursos d’água naturais. Nem sempre o deflúvio de água durante todo o ano é suficiente para suprir a demanda necessária a sobrevivência humana e animal, nem aos interesses econômicos. Muitas vezes é preciso uma reserva de água para atender esta demanda. Neste âmbito, estão os reservatórios de estiagem, que buscam regularizar as vazões do rio, acumulando os deflúvios das enchentes, ou parte delas e retirando para consumo essa água acumulada somada às vazões próprias do rio, nas ocasiões de estiagem. Os reservatórios de estiagem não exercem ação modificadora sobre os regimes de enchentes. Os reservatórios também são utilizados para atenuar cheias, especialmente em locais onde há constância de inundações. Esses reservatórios modificam os regimes de enchentes dos rios, retendo os deflúvios de cheias em sua bacia e liberando as vazões efluentes, gradativa e adequadamente, de forma a reduzir ou eliminar efeitos inconvenientes de inundação que as vazões naturais, afluentes às cabeceiras do reservatório, poderiam provocar a jusante dele.
São também chamados de reservatórios de acumulação ou regularização.
As circunstâncias frequentemente conduzem à criação de reservatórios de múltiplas finalidades, nas quais são regularizadas as vazões de forma a garantir uma vazão mínima que seja a soma das necessidades de diversas formas de consumo. Para criação dos reservatórios barram-se os cursos d’água, obrigando-se a elevação do nível d’água a montante da barragem, e provocando a inundação do vale do rio. A área inundada constitui a bacia hidráulica do reservatório e corresponde à parte mais baixa da bacia hidrográfica, alcançando certa extensão da barragem para montante.
Finalidade As barragens são estruturas implantadas nas calhas dos rios e que modificam o seu regime, algumas apenas no que se refere aos níveis d’água,