barragem
As barragens foram, desde o início da história da Humanidade, fundamentais ao desenvolvimento. A sua construção devia ser sobretudo à escassez de água no período seco e à consequente necessidade de armazenamento de água. Com a Revolução Industrial, houve a necessidade de construir um crescente número de barragens, o que permitiu o progressivo aperfeiçoamento das técnicas de projeto e construção.
As barragens são feitas de forma a acumularem o máximo de água possível, tanto através da chuva como também pela captação da água caudal do rio existente. Faz-se a barragem unindo as duas margens aprisionando a água na albufeira (represa artificial das águas correntes ou pluviais, para irrigação). As barragens são muito importantes para o mundo moderno, pois são elas que permitem que haja água potável canalizada nas grandes metrópoles mundiais, geração de energia elétrica e para acúmulo de rejeitos industriais. Contudo, toda a zona onde a barragem e a sua albufeira se encontram e também a área circundante, nomeadamente a jusante, por onde o rio passava, é afetada. É por esse fato que antes de se construir uma barragem é necessário fazer estudos de impacto ambiental. Dessa forma, a barragem deixa passar um caudal ecológico que tem como função preservar os ecossistemas já existentes no rio e respectivas margens.
No Brasil há muitos rios que possibilitam aproveitamento hidrelétrico e isso é um incentivo para a geração deste tipo de energia. Contudo, a formação de reservatórios ocasiona grandes impactos ambientais e sociais, que precisam ser ponderados e avaliados (relação custo / benefício).
Os principais problemas encontrados na construção de barragens são: ambientais, sociais e econômicos. O enchimento do reservatório faz com que muitas pessoas sejam desalojadas, tribos indígenas, fauna e flora completamente dizimadas, por isso deve haver a discussão sobre a real necessidade dessas barragens. É o que acontece no caso da Usina Hidroelétrica de Belo