Barbitúricos
Aspectos históricos e culturais Os barbitúricos foram descobertos em 1864 pelo pesquisador belga chamado Adolf von Baeyer seu nome foi uma homenagem a sta Bárbara,porém, a uma outra versão de que no dia da descoberta o pesquisador foi a um bar para comemorar e se encantou por uma garçonete muito bonita que se chamava Bárbara e decidiu chamar a droga de barbitúrico.
• Em 1903 foi lançado o primeiro medicamento barbitúrico com o nome de Veronal.
• Em 1912 é lançado o fenobarbital com o nome comercial de Luminal, como sedativo-hipnótico. Os barbitúricos foram amplamente empregados como hipnóticos até o aparecimento das benzodiazepinas, na década de 60.Atualmente são utilizados como antiepiléticos.
Mecanismo de ação Atuam aumentando a atividade do neurotransmissor ácido GABA, que induz a inibição do Sistema Nervoso Central , causando a sedação.Possuem ação depressora,levando a diminuição do metabolismo cerebral, do consumo de oxigênio, do fluxo sanguíneo cerebral, com levando a diminuição da pressão intracraniana, efeito benéfico em determinadas situações clínicas. Os barbitúricos são metabolizados no fígado, promovendo a indução enzimática, levando a tolerância e interferindo com a ação de outras drogas que dependem do sistema microssomal para a sua metabolização.
No Brasil
Os barbitúricos eram usados de maneira até irresponsável no Brasil. Vários medicamentos para dor de cabeça, além da aspirina, continham também um barbitúrico qualquer. Assim, os antigos como Cibalena®, Veramon®, Optalidom®, Fiorinal® etc. tinham o butabarbital ou secobarbital (dois tipos de barbitúricos) em suas fórmulas. O uso abusivo que se registrou – muita gente usando grandes quantidades, repetidamente – de medicamentos, como o Optalidon® e o Fiorinal®, levou os laboratórios farmacêuticos a modificarem suas fórmulas, retirando os barbitúricos de sua composição.
Hoje em dia existem apenas alguns produtos, usados como sedativos-hipnóticos, que ainda