bangüê

2183 palavras 9 páginas
O romance começa com o retorno de Carlos Melo ao Engenho Santa Rosa, dez anos após deixá-lo como menino. Carlos volta formado em Direito e passa a viver melancolicamente: a saudade dos tempos de infância associada à decadência do avô José Paulino. Chega ao engenho Maria Alice , mulher de um parente pobre. Tornam-se amantes. Chega o marido e Maria Alice esquece o amante.

Carlos passa a viver ensimesmado , ao mesmo tempo em que a sorte do bangüê declina , ameaçado pela Usina São Felix, cujos proprietários querem as terras do Santa Rosa. Com a morte do avô, Carlos luta desesperadamente para salvar o engenho, cedendo , porém. O engenho Santa Rosa é engolido pela usina
. Esse volume fecha a trilogia que descreve a saga do engenho de cana de açúcar Santa Rosa, e é o mais melancólico dos três, talvez por narrar justamente a decadência do engenho após a chegada da usina. O menino Carlinhos agora é um adulto, formado em Direito. É através de sua vida que é narrada a queda do império dos antigos coronéis do açúcar. Livro muito bom para se aprender como se deu a formação social de uma parte de nosso país.
Lançado em maio de 1934, o romance Bangüê é hoje um clássico da literatura brasileira. Nesta obra de transição o autor procura retratar a paisagem local, superando o predomínio da memória. Bangüê é um romance escrito em 1934 do escritor carioca José Lins do Rego. O livro é o terceiro de uma trilogia que se inicia com Menino de Engenho, tem seqüência com Doidinho e se finda com Bangüê. A história guarda várias das características típicas do autor, famoso por sua literatura regionalista. O personagem principal de Bangüê é Carlos Melo, um homem jovem que retorna ao engenho de seu avô logo após se forma em direito numa universidade da capital. Logo ao retornar, Carlos tem muita dificuldade de se readaptar ao ambiente rural.
A obra Bangüê, de José Lins do Rego, apresenta um predomínio do memorialismo sobre a pura ficção. Isso ocorre pela presença do personagem

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