Banditismo Social
O chamado Banditismo Social foi um processo histórico que ganhou força no Brasil no período dos movimentos de Canudos e de Contestado. Esse processo surgiu no nordeste brasileiro e suas primeiras manifestações ocorreram por volta de 1870 e seguiram até 1940.
O fenômeno do banditismo social foi notado em muitas regiões do mundo. De uma forma geral, ele é caracterizado por ser uma reação do tradicionalismo rural ao avanço do capitalismo.
O bandido social transformava cidadãos de bem em "foras-da-lei". Eles se reuniam com o objetivo de contestar movimentos, injustiças e perseguição. Diferentemente do chamado revolucionário, o bandido social não era sempre contra os dominantes, nem tinha ideologias de transformação social, seu principal diferencial era o de apresentar-se como fonte de resistência a um mundo desigual e capitalista.
Os bandidos sociais tem como origem o campo, e são considerados criminosos pelo estado e pelo senhor das terras que trabalham, contudo a sua gente os considera como heróis, justiceiros, líderes da libertação, homens admirados. O banditismo social mobiliza principalmente camponeses e trabalhadores sem terras, governados, oprimidos e explorados por senhores, burgos, governos, advogados e bancos.
O bandido social não oferece riscos para o seu próprio território. Quem invade é considerado inimigo. Especificamente ao território, os bandidos sociais ocupam: Áreas remotas e inacessíveis; montanhas e planícies; áreas pantanosas, florestas e rotas comerciais e locomoção dos viajantes.
O grande ícone internacional do banditismo social é o Robin Wood. Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião, é um ícone do banditismo social no Brasil.
Banditismo no Brasil e na França
Antes da revolução, a França era um dos mais importantes redutos que simbolizavam a supremacia do Estado absolutista. O rei tinha poderes ilimitados e poderia fazer de suas vontades o princípio de uma lei. Para que tivesse tantos poderes em mãos, contava com o apoio