Bancos Centrais
Márcio Antônio Estrela estrela@bcb.gov.br Economista, fez pós em finanças e cursou o mestrado em
Economia e Finanças Públicas da FGV/SP.
Foi assessor econômico na Seplan/MG.
Entrou no Banco Central do Brasil em 1994 e hoje é coordenador no Departamento da Dívida Externa e de
Relações Internacionais – Derin.
Márcio A. Estrela
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Bancos Centrais
• Configuração recente;
• Formaram-se gradualmente como resposta à instabilidade dos incipientes sistemas financeiros;
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Primeiras Funções
A prática bancária concentra em certas instituições algumas funções que, mais tarde, definiriam as funções de um banco central:
1ª - direito de emissão;
2ª - banqueiro do governo;e, com o passar do tempo,
3ª - depositário das reservas dos outros bancos;
4ª - emprestador de última instância.
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O Banco da Inglaterra
Fundado em 1694 (século XVII), como sociedade anônima privada primeira instituição a, com o passar do tempo, agrupar de forma mais clara as funções que hoje definem um banco central.
O direito de banco emissor (direito de emissão) na região de Londres lhe é concedido em contrapartida ao fato de ter financiado a Inglaterra na guerra contra a França (banqueiro do governo).
Devido ao aumento de prestígio e participação no mercado, progressivamente, ao longo dos séculos XVIII e XIX, os demais bancos passam a adotar a prática de manter depósitos no Banco da Inglaterra
(depositário das reservas dos outros bancos – banco dos bancos) e, em função disso, a fazer a compensação via débitos e créditos em contas naquela instituição (compensação centralizada).
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O Banco da Inglaterra
Como decorrência desse poder, o Banco da Inglaterra passou a fazer empréstimos a instituições com problemas momentâneos de liquidez (emprestador de última instância).
O crescimento do poder do Banco da Inglaterra