Banco Central
Com a criação da casa da moeda em 1694 e a chegada do Príncipe regente de Portugal D. João, em 1808, já se tinha a ideia de se criar um banco com funções de banco central e banco comercial. A criação do Banco do Brasil no mesmo ano buscava suprir estas necessidades. O Banco do Brasil foi organizado com funções de Banco central misto, onde exercia funções de banco de depósitos de descontos e de emissão. Além de ser encarregado da venda de produtos privativos da administração e contratos reais.
Em ate 1945 não havia nenhuma organização institucional para o controle da oferta de moeda, sendo toda estas funções de autoridade monetária exercida pelo Banco do Brasil. No mesmo ano foi criado a Superintendência da Moeda e do Crédito (Sumoc), que recebeu as funções imediatas de exercer o controle sobre o conturbado mercado financeiro e de combater a inflação que ameaçava o país, bem como preparar o cenário para a criação de um banco central. Em dezembro de 1964 é criado o Banco Central do Brasil, autarquia federal integrante do Sistema Financeiro Nacional (SFN), que iniciou suas atividades em março de 1965.
Após a criação do Banco Central buscou-se dotar a instituição de mecanismos voltados para o desempenho do papel de "banco dos bancos". Em 1985 foi promovido o reordenamento financeiro governamental com a separação das contas e das funções do Banco Central, Banco do Brasil e Tesouro Nacional. Em 1986 foi extinta a conta movimento e o fornecimento de recursos do Banco Central ao Banco do Brasil passou a ser claramente identificado nos orçamentos das duas instituições, eliminando-se os suprimentos automáticos.
O processo de reordenamento financeiro governamental se estendeu até 1988, quando as funções de autoridade