banco hsbc
O objetivo do trabalho é esclarecer de forma simples, que no o ambiente de trabalho, muitas empresas se não a grande maioria monitoram seus funcionários, e impõe normas quanto ao que pode não praticar no espaço de trabalho, e até mesmo a navegação pela internet muitas vezes sendo vetada. No campo pessoal, as pessoas devem ser respeitadas, pois a invasão de privacidade é considerada ilegal, e neste caso, a questão ética também está envolvida, se esta instituição foi penalizada, foi devida, a invasão de privacidade de seus empregados.
O banco HSBC foi condenado a pagar indenização de R$ 67,5 milhões por danos morais coletivos por ter espionado alguns de seus empregados entre 1999 e 2003, Pela acusação do MPT, o banco contratou o Centro de Inteligência Empresarial (CIE), empresa especializada em investigações privadas, os espiões seguiam os profissionais pela cidade, filmavam e fotografavam as residências dos funcionários afastados e mexiam em seus lixos, para vasculhar a vida de empregados sob a desculpa de que haveria um alto número de trabalhadores afastados por motivo de saúde. Doze testemunhas confirmaram ao MPT do Paraná dados sobre suas rotinas expostos nos dossiês, embora não soubessem da existência da investigação que o banco encomendou sobre elas, nos dossiês constavam informações como horários de saída e volta à casa do profissional, local de destino, meio de transporte e trajes usados quando saíam, hábitos de consumo, informações sobre cônjuges e filhos, antecedentes criminais, participação em sociedade comercial e posse de bens como carros. Parece uma situação típica da ditadura civil-militar (1964-1985), mas isso ocorreu entre os anos de 1999 e 2003. E a empresa em questão é o banco inglês HSBC.
O processo tramita em Segredo de Justiça, com o objetivo de preservar os dados pessoais dos trabalhadores contidos nos autos. Por isso, a trabalhadora é aqui identificada como Ana Maria. A bancária conta que as investigações traziam