Balantidiose
1º O que é?
Balantidium coli é o protista causador da balantidiose, uma infecção do intestino grosso do homem. Os parasitos se multiplicam no intestino, produzindo cistos; os trofozoítos são formas infectantes; os cistos e trofozoitos são amplamente eliminados nas fezes, podendo contaminar o ambiente e transmitir a infecção a outros hospedeiros. A infecção se manifesta com febre, anorexia, náuseas, vômitos e diarreia que pode evoluir à disenteria (fezes com muco pus e sangue); os casos graves manifestam-se com desidratação e hemorragias intestinais; a doença pode assumir forma crônica. O diagnóstico é feito pela visualização de trofozoitos e/ou cistos nas fezes. A prevenção se faz pela higiene adequada, cozimento de alimentos, fervura da água, tratamento dos doentes e tratamento dos porcos (possíveis reservatórios do parasito).
2º Profilaxia
A profilaxia inclui cuidados de higiene corporal, cuidado e cozimento no preparo dos alimentos, fervura da água, saneamento básico, engenharia sanitária para impedir que fezes entrem em contato com o sistema de abastecimento de água, tratamento dos doentes, além dos cuidados de higiene para trabalhadores em ambiente rural que têm constante contato com suínos, possíveis reservatórios do parasita.
3º diagnostico
O diagnóstico clínico é feito através da avaliação dos sintomas, enquanto o diagnóstico laboratorial ocorre por exames de fezes pelos métodos usuais ou, quando necessário, fazer cultura de fezes para verificar as formas. O tratamento envolve a adoção de dieta láctea por alguns dias ou em alguns casos o uso de medicamentos recomendados pelo médico.
4º epidemiologia
A distribuição geográfica da balantidiose é mundial, pois é a mesma da dos suínos. Assim, a maioria dos casos humanos está entre os tratadores, criadores, comerciantes e abatedores de suínos. O porco, portanto, é a fonte natural das infecções humanas.
Apesar da transmissão poder ocorrer pelos trofozoítos, esse mecanismo é menos frequente, pois