Baile Perfumado

Trabalho sobre o Filme: Baile Perfumado

Nos primeiros anos da República Brasileira, o coronelismo estava presente, era uma experiência típica. Essa experiência faz parte de um processo de longa duração que envolve aspectos culturais, econômicos, políticos e sociais do Brasil. A construção de uma sociedade vinculada com bases na produção agrícola latifundiária. O título de "coronel", recebido ou comprado, era uma patente da Guarda Nacional, criada durante a Regência. Geralmente, o termo era utilizado para designar os fazendeiros ou comerciantes mais ricos da cidade e havia se espalhado por todos os municípios. Durante o Segundo Reinado, os localismos haviam sido sufocados pela política centralizadora, mas eles renasceram às vésperas da República. Com a proclamação e a adoção do federalismo, os coronéis passaram a ser as figuras dominantes do cenário político dos municípios.
No nordeste onde esses temas eram bastante evidentes, existia um “personagem”, o cangaço, eram nômades e cometiam crimes na região. Os cangaceiros enfrentavam as questões sociais e fundiárias, através de assaltos em fazendas, sequestravam e matavam coronéis e saqueavam o que podiam. Viviam cometendo crimes, fugindo e se escondendo.
O cangaço permaneceu vivo por tanto tempo na história do Brasil, porque os latifundiários desejavam. Eles o mantinham ativo, pois era alternativa para cobrança de dívida e uma possibilidade para formar exércitos mercenários em caso de disputas de famílias. Um dos maiores símbolo do cangaço é Lampião, que era caçado por muitos.
Todas essas situações, com o foco no nordeste, se relacionam com o a religiosidade popular, que surgiu em áreas rurais pobres atingidas pela miséria, e seu componente era a religião.
Um termo voltado bastante para a religiosidade popular é o messianismo, que implica na vinda ou no retorno de um ser divino enviado por uma Divindade, que virá libertar a Humanidade. No Brasil, esse termo é usado para dar nome aos movimentos