Baile Perfumado - Resenha

BAILE PERFUMADO
Direção: Paulo Caldas e Lírio Ferreira
Roteiro: Paulo Caldas, Lírio Ferreira e Hilton Lacerda.
Ano: 1997
Duração: 93 minutos
Ao contrario dos outros clichês sobre o cangaço, Baile Perfumado não conta a história do destemido cangaceiro, mas sim de Benjamin Abrahão, um libanês, que foi o único a conseguir tirar fotos de Lampião e seu bando e esse encontro se deu graças ao Padre Cícero, a quem Lampião devotava com grande fervor. Ao final é apresentada a morte de Benjamin, que foi esfaqueado quarenta e duas vezes, sem ninguém descobrir quem foi o verdadeiro culpado.
Mesmo com um enredo agradável, O “Baile” não foi feito para todos os públicos, talvez só os amantes da sétima arte consigam enxergar o primor do filme. Para os leigos, esse não passe de mais um “filme antigo entediante”, e isso se dar principalmente as imagens e o áudio de pouca qualidade, tão comuns no século passado.
Algo interessante na trama é o modo como Benjamin “transforma” o carrasco e sanguinário Lampião, que tanto conhecemos, em um Lampião mais pop, deslumbrado com o uísque escocês, o perfume francês e a máquina fotográfica. Isso provavelmente tenha se dado para tentar apagar a cara de vilão dessa figura histórica.
Em suma, o filme possui cenas atrativas ao expectador, como as cenas que mostram o antigo Pernambuco e as imagens feitas pelo verdadeiro Benjamin Abrahão, além de possui um elenco bastante parecido os personagens reais, no caso do bando de Lampião, ele próprio e Maria Bonita. Porém Baile Perfumado é enfadonho quase que por