Bacteriofagos
Fernanda de Resende Gomes1
Aline Mendes2
Edvaldo Antonio Ribeiro Rosa3
1 Bióloga pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), Especialista em Microbiologia pela PUCPR, Técnica do Laboratório de Microbiologia da PUCPR.
2 Bióloga pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), Estagiária do Laboratório de Estomatologia da PUCPR.
3 Farmacêutico pela Universidade Metodista de Piracicaba (UNIMEP), Mestre e Doutor pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), Professor Adjunto do Curso de Odontologia (PUCPR), Chefe do Laboratório de Estomatologia da PUCPR.
Resumo
Introdução
Dentre os componentes da multifatoriedade da cárie dental, merecem destaque as bactérias acidogênicas, em especial os estreptococos do grupo mutans.
A pesquisa de agentes quimio-profiláticos que possam reduzir as contagens salivares dessas bactérias até patamares aceitos como seguros é alvo de diversos estudos. Em populações ou sub-populações que se encontrem sob elevado risco de cárie, tais substâncias seriam de grande valia.
Além dos produtos fitoterápicos (Leitão et al., 2004) e apiterápicos (Uzel et al., 2005; Ugur & Arslan, 2004; Duarte et al., 2003; Koo et al., 2002), esforços na tentativa de se obter uma vacina eficaz têm sido dispensados, com relativo sucesso (Peacock et al., 2005; Tsuha et al., 2004; Russell et al., 2004; Dinis et al., 2004).
Nos primeiros anos da corrente década, a literatura tem apontado para um considerável incremento no número de pesquisas envolvendo a propriedade lítica de pequenos bacteriófagos e sua aplicabilidade no controle de doenças infecciosas, mesmo naqueles casos onde a antibioticoterapia já se mostra ineficaz (Wills et al., 2005; Jikia et al., 2005; Mathur et al., 2003).
Na Odontologia, são raros os relatos de pesquisas envolvendo tais entidades. Digno de nota é o estudo