Tratamento F gico Bacteri fagos
Bacteriófagos
1. Introdução
Os bacteriófagos, ou também conhecidos como fagos, são vírus que infectam exclusivamente bactérias. São entidades biológicas conhecidas há mais de um século. Contudo, só atualmente é que se verifica um especial interesse sobre os fagos, como uma potencial alternativa, ou complemento, aos antibióticos devido às suas propriedades específicas e únicas no combate às bactérias resistentes a este grupo de fármacos
(Hermoso et al., 2007; Housby e Mann, 2009;
Hagens e Loessner, 2010).
1. Introdução
Os fagos, não possuem metabolismo próprio, logo são considerados parasitas intracelulares obrigatórios, que necessitam de uma bactéria para se multiplicarem, através do seu material genético, usando a maquinaria bioquímica das células bacterianas (Skurnik e Strauch, 2006;
Hermoso et al., 2007; Hyman e Abedon, 2010).
1. Introdução
Descoberta
1917
- Félix d’Herelle, um microbiólogo Franco-canadiano
ingeriu
ele próprio uma preparação fágica específica para
Shigella dysinteriae
Utilização
A partir de 1940 com o surgimento da era dos antibióticos, o interesse nesta abordagem terapêutica foi reduzindo gradualmente e só atualmente é que a terapia fágica volta a ter atenção por parte da indústria farmacêutica, com o intuito de combater o crescimento exponencial das bactérias multirresistentes aos antibióticos químicos convencionais (Summers, 2012).
Infecção Fágica
Possui
3 Fases:
1ª
Fase: Contato do fago e da bactéria por difusão e movimentos brownianos
2ª
Fase: Ligação reversível não específica por forças eletrostáticas e logo após uma ligação irreversível entre as
Infecção Fágica
3ª
Fase: penetração de uma porção fágica ou da estrutura fágica completa no hospedeiro seguido da libertação do material genético para o meio intracelular.
Infecção Fágica
Terapia Fágica
A
terapia fágica tem se mostrado segura e isenta de efeitos adversos. Necessita-se
o uso de bacteriófagos estritamente líticos
Terapia