Bacilus cereus
os seus esporos são resistentes às temperaturas de cozedura e pasteurização dos alimentos multiplicam-se bem nos alimentos cozinhados, pouco ácidos, mantidos a temperaturas entre 10 e 50ºC produzem duas exotoxinas diferentes que dão origem a duas formas clínicas também diferentes: toxina emética: é um peptídeo produzido durante o crescimento de estirpes deBacillus cereus no alimento (frequentemente arroz cozido). Esta toxina é muito resistente às condições ambientais (aquecimento, acidez, desidratação, enzimas digestivos) toxina diarreica: é uma proteína que age sobre a mucosa intestinal, como uma verdadeira enterotoxina,A toxina diarreica é instável e facilmente destruída pelo calor (60ºC durante 5 min.) e por acção enzimática (tripsina). A toxina é segregada no intestino pelos microrganismos ingeridos com alimentos contaminados
Consumir esses alimentos contaminados poderá apresentar quase que de imediato vômito frequente, e quem só apresentar sintomas a partir de 6 horas (em média) após a ingestão, normalmente terá mais diarréias que vômitos. Deve haver um cuidado especial ao manipular os alimentos, pois esta bactéria forma esporos que produzem duas toxinas preocupantes: uma delas é termo-lábil (que provoca diarréias) e a outra é termo-estável (que provoca vômitos). Por isso alguns procedimentos são necessários: lavar bem os alimentos (os grãos, principalmente, já que o contato com o solo é direto), lavar bem as mãos (se possível use luvas estéreis culinárias),