bacharela
A Srta. B é uma mulher caucasiana de 32 anos de idade que, nos últimos 5 dias, vem se queixando de faringite e dificuldade na deglutição. O exame físico revela lesões brancas e cremosas sobre a língua, que são identificadas como candidíase oral, uma infecção fúngica. Seu histórico inclui atividade sexual com diversos parceiros, uso inconstante de preservativo e uso contínuo de anticoncepcionais orais durante os últimos 14 anos. O quadro sugere um diagnóstico de infecção pelo HIV-1, que é confirmado pela análise com reação em cadeia da polimerase (PCR). A Srta. B apresenta baixa contagem de células T CD4, e inicia-se imediatamente um esquema padrão de fármacos anti-HIV, que inclui o inibidor da protease, o saquinavir. A candidíase oral regride com um agente antifúngico tópico. A despeito da terapia agressiva, as contagens de células CD4 continuam a diminuir, e, vários meses depois, a paciente procura o médico com fadiga e tosse persistente. Um exame mais detalhado leva ao diagnóstico de tuberculose.
QUESTÕES:
1. Quais os fatores que um médico deveria considerar no planejamento de um esquema farmacológico para tratar tanto a tuberculose aguda quanto a doença subjacente por HIV dessa paciente?
R. Estar atento pelo fato de Srta B. fazer uso de contracepção hormonal e a rifampicina torna a contracepção ineficaz (sendo necessário utilização de métodos de barreira). Como os fármacos são frequentemente prescritos em associação, deve-se dispensar uma cuidadosa atenção aos fármacos metabolizados pela mesma enzima hepática, caso isso aconteça resultará em níveis séricos.
2. Um dos fármacos de primeira linha no tratamento da tuberculose é a rifampicina, que apresenta uma interação medicamentosa importante com os inibidores da protease do HIV. Qual é o tipo de interação medicamentosa que ocorre, implicação e o mecanismo envolvido?
R. A protease do vírus da imunodeficiência adquirida (HIV) age clivando um precursor de uma poliproteína viral para