Babesiose equina
Equino fêmea com nome Conquistador Holly, da raça Quarto de Milha, Idade de seis anos, nascido em 26/07/2006, deu entrada às 12h19min do dia 24/07/2012 e saiu às 15h21min do dia 27/07/2012.
Suspeita clinica
Proprietário relatou que o animal estava em um quadro de hiporexia com progressiva perda de peso. Este animal é importado dos Estados Unidos e está no Brasil há seis meses em um programa de reprodução.
Exame clinico
No exame clinico do animal, ela apresentou alterações nas mucosas que se apresentavam ictéricas. Houve uma coleta de sangue para hemograma.
Procedimentos
Foi feito um exame para saber os níveis de creatinina, GGT que é um exame que serve para medir a quantidade de enzima GGT (gama-glutamil transpeptidase) presente no sangue, hemograma, PCR (reação em cadeia da polimerase, ou em inglês, polymerase chain reaction) para leptospirose, PCR para erlichia, exame para urina tipo 1 (urinálise).
Diagnóstico da doença
O diagnostico da babesiose foi bem simples, pelo fato do animal apresentar hiporexia e suas mucosas ictéricas, foi um sintoma de anemia e anemia é um sintoma da babesiose. Diversos exames foram feitos com a intenção de confirmar a suspeita da doença entre eles o hemograma, que confirmou a presença do protozoário da babesia, confirmando assim, o diagnóstico da babesiose equina no equino citado acima.
Introdução
A babesiose equina é uma doença transmitida por carrapatos, que são os vetores da babesia spp. por abrigarem e transmitirem os protozoários da babesiose. No Brasil, o carrapato Boophilus microplus tem importância relevante na transmissão da Babesia equi, portanto vem sendo considerado o principal vetor de transmissão. Já em relação à Babesia caballi (modernamente chamado de Theileria equi), alguns estudos comprovam a participação do carrapato de orelha, Anocentor