Crise finaceira
Sub prime, ou de alto risco, e na consequente desvalorização dos ativos relacionados àquelas. No entanto, as hipotecas sozinhas não teriam um efeito destrutivo da magnitude que se verificou se não fosse a enorme alavancagem a que foram submetidos tais ativos. Essa alavancagem gerou uma crise de liquidez, a qual levou os países centrais a elaborarem planos de resgate da ordem de trilhões de dólares.
Neste contexto, a falência do Lehman Brothers, um banco americano que tinha muito mais compromissos de pagamentos que capital disponível, originou uma profunda crise de confiança. A quebra trouxe consigo o medo de uma crise sistêmica devido ao tamanho da alavancagem gerada por esse banco, e mais do que isso, por ter paralisado as operações interbancárias, devido ao temor dos investidores de que mais bancos pudessem vir a quebrar,o que, por sua vez, traria ainda mais desconfiança.Segundo os autores Alejandro Jara, Ramon Moreno e Camilo Tovar, a crise financeira que teve início em 2007 e intensificou-se em 2008 após a quebra do LehmanBrothers, esta crise significou para os países latino-americanos, basicamente: escassez de financiamento externo e interno; e acelerada depreciação das moedas nacionais frente ao dólar.Tais problemas puderam ser enfrentados pela América Latina, segundo os autores, especialmente porque os governos estavam com baixas dívidas públicas, adotavam o regime de câmbio flutuante e de metas de inflação. Além disso, a confiança dos mercados em que os Bancos Centrais seriam capazes de implementar políticas econômicas contra cíclica sera muito mais elevada em comparação com outros períodos de baixa liquidez internacional e incertezas.No caso específico do Chile, os autores Manuel R. Agosin e Alexis Monteci nos mostram que o governo combateu a escassez de dólares no mercado interno mitigando a dificuldade de financiamento ao usar