Babaçu
Nome científico: Orbignya speciosa (Mart.) Barb. Rodr.
Família botânica: Palmae
Origem: Brasil - Região amazônica e Mata Atlântica na Bahia.
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Características da planta: Palmeira elegante que pode atingir até 20 m de altura. Estipe característico por apresentar restos das folhas velhas que já caíram em seu ápice. Folhas com até 8 m de comprimento, arqueadas. Flores creme - amareladas, aglomeradas em longos cachos. Cada palmeira pode apresentar até 6 cachos, contendo até 300 cocos por cacho.
Fruto: Frutos ovais alongados, de coloração castanha, em cachos pêndulos. A polpa é dura como cerne, envolvendo de 3 a 6 sementes oleaginosas.
Cultivo: Cresce espontaneamente nas matas da região amazônica, sem cultivo, multiplica-se por sementes. Cada palmeira pode produzir até 2.000 frutos anualmente, preferindo clima quente.
Introdução
O babaçu é uma das mais importantes representantes das palmeiras brasileiras. Sobre este gênero de plantas, afirmou Alpheu Diniz Gonsalves, em 1955, que "é difícil opinar em que consiste a sua maior exuberância: se na beleza dos seus portes altivos ou se nas suas infinitas utilidades na vida da humanidade". E esta é a mais pura verdade!
O babaçu destaca-se entre as palmeiras encontradas em território brasileiro pela peculiaridade, graça e beleza da estrutura que lhe é característica: chegando a atingir entre 10 a 20 metros de altura, suas folhas mantêm-se em posição retilínea, pouco voltando-se em direção ao solo; orientando-se para o alto, o babaçu tem o céu como sentido, o que lhe dá uma aparência bastante altiva.
Atualmente, no Brasil, encontram-se vastos babaçuais espalhados ao sul da bacia amazônica, onde a floresta úmida cede lugar à vegetação típica dos cerrados. São os Estados do Maranhão, Piauí e Tocantins que concentram as maiores extensões de matas onde predominam os babaçus, formando, muitas vezes e espontaneamente, agrupamentos homogêneos, bastante densos e escuros, tal a proximidade entre os grandes coqueiros.
É muito