Babaçu etanol
AUTORES: OLIVEIRA, H. R. (UFT) ; ANDRADE, T. C. G. R. (UFT) ; SILVA, J. O. V (UFT)
RESUMO: O Babaçu, planta da família das palmáceas, é bastante comum nas Regiões Norte e Nordeste do país. É uma planta oleaginosa cuja amêndoa do seu fruto apresenta grande quantidade de óleo (mais de 60%) e em seu mesocarpo grande quantidade de amido (mais de 50%). No estado do Tocantins sua distribuição da-se em todo o território concentrando-se em sua região norte. No Estado, através da empresa Tobasa, o fruto do babaçu é processando integralmente, assim é obtido óleo e amido prontos para serem convertidos em biodiesel e etanol respectivamente. A empresa processa anualmente aproximadamente 75 mil toneladas de babaçu correspondendo a, em média, 5 milhões de litros de óleo e 10 milhões de quilos de amido de etanol. Tais quantidades geram uma necessidade de absorção destas matérias-prima para uma atividade economicamente viável: a produção de biocombustíveis.
PALAVRAS CHAVES: babaçu, biodiesel e etanol
INTRODUÇÃO: A palmeira babaçu (Orbignya ssp Mart.) ocorre em várias regiões do país, sendo distribuída principalmente nos estados do Maranhão, Piauí e Tocantins. Possui um crescimento lento, mas, podendo chegar a, excepcionalmente, 25 metros de altura. É um recurso natural cuja importância econômica foi reconhecida relativamente tarde, sendo seu aproveitamento sucessivamente ocorrendo de forma extrativista (na maioria das vezes para subsistência), muito provavelmente condicionada à sua disponibilidade natural. O estado do Tocantins por ter uma expressiva produção de babaçu o qual distribui-se em todo o Estado concentrando na parte norte, aliado com o potencial desta planta para a produção de biocombustível (álcool e biodiesel) apresenta um cenário favorável para exploração ordenada desse recurso. O babaçu pode ser aproveitado para inúmeros fins, tais como a produção