REDD
23 e 24 de Maio 2011
Palmas-TO
TEOR DE ÓLEO DA AMÊNDOA DE BABAÇU (Orbignya sp.) DA REGIÃO NORTE DO
ESTADO DO TOCANTINS EXTRAÍDO POR SOLVENTE (HEXANO) EM DIFERENTES
TEMPOS DE FUNCIONAMENTO DO EXTRATOR DE SOXHLET
R.P.S. SERRANO FILHO1, G.E.G. VIEIRA2, E. REINA3, J.M. PELUZIO4
2
1
Mestrando em Agroenergia – LEDBIO/UFT. E-mail: rpssfilho@gmail.com,
Profa. Dra. do Mestrado em Agroenergia – LEDBIO/UFT. E-mail: glau.eliza@ig.com.br
3
Mestrando em Agroenergia – LEDBIO/UFT. E-mail: evandroreina@uft.edu.br
4
Prof. Dr. do Mestrado em Agroenergia - UFT. E-mail: joenesp@uft.edu.br
RESUMO: O babaçu (Orbignya sp.) faz parte da vegetação nativa das áreas de transição do domínio amazônico e do cerrado, dentre as diversas utilizações dessa palmeira destaca-se a produção de óleo vegetal, empregado principalmente para a alimentação humana, mas com grande potencial para a produção de biodiesel devido a suas características físico-químicas. Este trabalho busca identificar a porcentagem de óleo presente nas amêndoas de babaçu coletadas na APA Nascentes de Araquaína, no Norte do Estado do
Tocantins e identificar o tempo ideal de funcionamento da extração por solvente (hexano) utilizando o extrator de soxhlet. Foram realizadas triplicatas em 5 tempos diferentes de funcionamento do sistemas (6, 8,
12, 24 e 48 horas) Os resultados obtidos mostram que o tempo ideal de funcionamento do extrator de soxhlet deve ser igual ou superior a 8 horas, a média de óleo vegetal presente nas amêndoas analisadas é de 59,12% de óleo considerando as extrações com 8, 12, 24 e 48 horas.
PALAVRAS-CHAVE: Babaçu. Extrator de Soxhlet. Óleo Vegetal. Hexano.
INTRODUÇÃO: O babaçu (Orbignya sp.) é uma das culturas amazônicas com maior potencial econômico, social e ambiental. Nativa das zonas de transição entre o cerrado e a Floresta Amazônica é encontrada também em solos perturbados pela ação antrópica (Clement et al., 2005)1, estendendo-se por uma