Ações do uso de drogas com gestantes
A recomendação de muitos médicos é de evitar o uso de medicamentos e drogas antes e durante a gravidez. Algumas substâncias quando ingeridas pequenas doses, não causam estragos, como é o caso do Tylenol e alguns antiflamatórios, porém podem prejudicar a ovulação. É importante no acompanhamento da gravidez verificar quais os medicamentos de uso rotineiro da mulher ou mesmo aqueles usados apenas por um período, segundo o hematologista Gustavo Vilela, a maioria dos medicamentos provoca perda de nutrientes importantes para o corpo. "A pílula anticoncepcional, por exemplo, esvazia os estoques de vitaminas do complexo B das mulheres", diz.
No extremo, existe uma série de medicamentos que são totalmente proibidas para a gestante por causarem malformações no feto. Como: isotretinoína e ácido retinóico (para acne), varfarina (anticoagulante), sumatriptano e propranolol (ambos para enxaqueca) e cortisona (para inflamações). As vitaminas, os suplementos nutricionais, os analgésicos, os antiácidos, os antiespasmódicos e os antibióticos são os fármacos mais usados na gestação, segundo estudos brasileiros. Dependendo da química, da quantidade e do trimestre da gestação, eles provocam hemorragias no parto, elevam a frequência cardíaca do bebê e causam anomalias. No caso das grávidas com doenças crônicas, como a hipertensão e o hipotireoidismo, nem sempre o remédio usado antes da gravidez é o ideal para o período gestacional. Porém é necessário de um acompanhamento médico para essas condições não agravarem. Existe também drogas que requerem total abstinência. O consumo de álcool, tabaco e outras drogas nem sempre estará relacionada diretamente com complicações na gravidez, mas como a placenta não tem capacidade de filtrar tudo que entra em contato com o feto, pode surgir problemas no desenvolvimento ou estrutura de órgãos fetais.
A ingestão de bebidas alcoólicas pode aumentar o risco de aborto espontâneo ou até morte fetal. Pode