Ação Humana
Acerca da distinção do homem, animal racional, e dos animais irracionais, conclui-se que o Homem tem caraterísticas em comum com os animais, mas que também tem umas que o distingue destes. A linguagem é uma das caraterísticas que só o Homem domina, os animais podem-se assemelhar desta, mas, apenas, atingem a comunicação. Em relação à inteligência, ambos a temos, mas o Homem consegue ir mais além atingindo o pensamento. Assim, o Homem pode ser um ser cultural, pois pensa e tem uma linguagem que o permite ver as coisas de uma diferente maneira. No entanto, o Homem quando nasce, nasce “vazio”, ao contrário dos animais, que já nascem a saber fazer quase tudo para a sua sobrevivência. Este aspeto é uma vantagem, pois nancendo “em Branco”, pode-se aprender tudo, já os animais não aprendem mais do que o que já nascem a saber. Só tendo esta vantagem em relação aos animais se consegue desenvolver a cultura. Em relação à rede concetual da ação – acontecer e agir, leu-se uma passagem do livro “Ética Para Um Jovem” de Fernando Savater onde se tratava a diferença entre uma térmita soldado e Heitor, um dos maiores guerreiros de Tróia. Concluiu-se, então, que a térmita não era glorificada porque não tinha consciência do que estava a fazer e porque não era livre, já Heitor tinha tudo isso e mesmo assim foi capaz de enfrentar os perigos. Assim, associámos ao acontecer as causas e ao agir as intenções, os motivos, pois para se agir é preciso ter consciência do que se vai fazer, ao contrário do que ancontece, este é automático.