Ação de danos materiais e morais
MARIANA MAIA, brasileira, casada, arquiteta, inscrita no CPF sob o número XXX, portadora da Carteira de Identidade número XXX, residente e domiciliada à Rua XXX, número XXX, na cidade de Ponta Grossa, estado do Paraná, Brasil, por sua procuradora infra-assinado, mandato anexo (documento 1), (NOME) brasileira, advogada,inscrita na OAB sob o número 1.002, com escritório profissional situado à Rua da Ventania, número 123, Bairro Alto, na cidade de Ponta Grossa, no Estado do Paraná, onde recebe notificações e intimações, vem à presença de Vossa Excelência, propor a presente
AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E MATERIAIS
Nos termos do artigo 12 c/c artigo 186 do Código Civil, em face de JOÃO PEDRO, brasileiro, estado civil, médico gastroenterologista inscrito no CRM sob o número XXX, portador da Carteira de Identidade número XXX, inscrito no CPF sob o número XXX, residente e domiciliado à Rua XXX, número XXX, Bairro XXX, na cidade de Ponta Grossa, no Estado do Paraná, pelos fatos e fundamentos que passa a expor.
I – DOS FATOS A REQUERENTE, em data de 20 de outubro de 2011, procurou o REQUERIDO, que já era seu médico há 10 (dez) anos, visto que vinha tratando um problema no estômago em seu consultório particular, com fortes dores abdominais. A REQUERENTE foi diagnosticada com apendicite e foi encaminhada pelo REQUERIDO ao Hospital Socorro, onde foi realizada a cirurgia de emergência pelo Doutor João Pedro e sua equipe. Passadas 24 (vinte e quatro) horas da cirurgia, a REQUERENTE começou a ter hemorragia interna, razão pela qual foi realizada uma nova cirurgia pelo REQUERIDO. Durante o segundo procedimento cirúrgico, foi constatado que a hemorragia teve como causa a ruptura da sutura, devido ao uso de fio com espessura inadequada. A REQUERENTE ficou internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) por 9