Aço fundido
A microestrutura possui uma forte relação com as propriedades do material, e assim o exame metalográfico se faz necessário e é de grande importância para a análise e compreensão destas microestruturas. O entendimento do comportamento da fase dual depende muito das técnicas metalográficas, estas são capazes de revelar os microconstituintes presentes no material.
Alguns ataques químicos apresentados neste capítulo foram desenvolvidos para o estudo de aços, porém serão utilizados neste trabalho, uma vez que as fases identificadas pelo reagente são as mesmas encontradas nos aços.
A solução de Nital (ácido nítrico com álcool etílico) não ataca a ferrita nem a cementita, mas delineia os contornos e escurece a perlita. A perlita escurece porque o reativo ataca as interfaces entre a ferrita e a cementita, e como essas linhas estão muito próximas, a perlita se apresenta como “hachurada” [COLPAERT, 1974], este reagente mostra a topografia da microestrutura, uma vez que o reagente arranca átomos dos contornos. Segundo Junior e
Cintho (2008), já o reagente de Villela ataca os grãos de ferrita gerando uma variação de relevo na microestrutura do aço.
Ataques como: Nital e reagentes de Vilella revelam as microestruturas em branco e preto, onde às vezes a distinção entre uma fase e outra se torna difícil, por exemplo, o ataque em
Nital revela a ausferrita, a ferrita acicular aparece escura e a austenita aparece branca, porém alguma área que aparece escura pode ser de martensita, mas não é possível distingui-la da ferrita acicular.
A fim de conseguir maior identificação das fases presentes na microestrutura muitos metalógrafos utilizam técnicas para obtenção de metalografias coloridas, que proporcionam a retirada de maiores informações sobre a microestrutura [BEHARA,1997 e SPHIGLER, RAY
E DHUA,1996 apud Junior e Cintho, 2008]
Existe uma variedade de reagentes para identificar a martensita como: metabisulfito de