Avulso

A arte de ser temporário
Após um estágio na área de jornalismo fiquei desempregada por pouco mais de um mês. E sofri um combo de "emprego-desemprego-temporário", sim, estou em um emprego temporário agora. Vendo roupas em um shopping (se alguém quiser comprar comigo, entre em contato que eu digo o nome da loja e local. Ou se alguém quiser me oferecer um emprego em comunicação eu aceito também).
Meu tabalho atual não é ruim, o horário é puxado, mas o ambiente e as pessoas são agradáveis. O grande problema é que trabalhamos em pé. Passamos (eu e as outras vendedoras) horas sobre nossos queridos pezinhos. Eu, particularmente, chego em casa louca para me jogar na cama e não levantar mais. Isso, por outro lado, gera novas questões.
Estou na loja há exatos sete dias e há uma semana sonho que estou... Vendendo roupas! Sim, é chato; já não basta eu "estourar" meus pés durante dia, preciso fazer isso de madrugada?
Brincadeiras à parte, atuar como vendedora tem-me sido útil, é um exercício de como lidar com pessoas e esse tipo de "conhecimento" nunca é demais. Atendo gente e gente tem estilo e modo diferente de lidar com o mundo. A forma como recebo e auxílio uma mulher jovem e solteira não é como converso com uma senhora de mais idade, como também não é como trato uma mãe com uma criança. Homens são caso à parte.
Entrou um "moço" na loja procurando presente para uma mulher, de amigo invisível, quando perguntei qual estilo dela faltou que ele chorasse em desespero. Pelo visto já tinha ouvido muito aquilo e não sabia como responder. A cena, para mim, mulher que vende e compra roupas, foi digna de dó.
Trabalhar com vendas é bom & cansativo, mas sejamos sinceros, já dá para pagar a faculdade em janeiro.