Aviação civil

A história da disciplina escolar “História” no Ensino Fundamental
No início a história foi inserida com a concepção biográfica centralizada em nomenclaturas e datas. Isso ocorreu com a implantação do Império no Brasil, tendo como marco fundador o regulamento de 1838 do Colégio D. Pedro, no Rio de Janeiro.
Os conteúdos eram centralizados na memorização e as narrativas morais da vida dos santos foram substituídas por ações de heróis considerados os construtores da nação, com foco nos feitos dos governantes e dos clérigos, com a preocupação de narrar acontecimentos detalhados das sucessões reis e rainhas.
Com a República e a abolição da escravatura, ficou-se evidente a importância dessa matéria como formadora de identidade e pátria, valorizando os símbolos históricos, festivais e adorações à nação. A moral religiosa era substituída pelo civismo.
Durante a era Vargas, no Estado Novo (1937 – 1945), a história sofreu uma ruptura e o ensino secundário foi unificado. O Colégio Pedro II não mais ditava as regras no ensino da mesma e essa era tinha como objetivo formar um cidadão adequado aos valores nacionalistas que se queria impingir. As datas comemorativas passaram a ser mais valorizadas e, segundo BITTENCOURT (2012, p. 83), elas eram eficientes como ação pedagógica. Apesar de a educação ser influenciada pelos ideais do movimento escolanovista, inspirado na pedagogia norte-americana e tendo como base os métodos ativos (atividades dos alunos, atividades práticas, maquetes, filmes etc), “a memorização e as festividades cívicas passaram a ser parte fundamental do cotidiano escolar”.
A história no período pós-segunda guerra mundial
Esse período pode ser identificado em dois momentos distintos (PCNs, 2000, p. 24-25):
1. Com o fim da ditatura da Era Vargas, a história ganhou um caráter mais pacífico e humanista, valorizando a abolição de guerras, tendo como objetivo principal a construção de práticas cidadãs e edificação da paz. Também foi levado em consideração a