avaliação
Pedagogia
Avaliação escolar
Prof.ª Angélica Costalunga
Aluna. Ana Márcia Bezerra Dos Reis
PED52M.
R.A- 53106
São Paulo
2014
Avaliação - investigativa.
Maria Tereza Esteban, para ela a sala de aula, é constituída por pessoas diferentes, com histórias de vidas diferentes, com culturas diferentes, com modos de viver diferentes, com problemas diferentes, com possibilidades de solução também diferentes, é um espaço marcado por formas diferentes de aprender, processos diferenciados e também resultados diferenciados. A avaliação, nessa perspectiva, não pode trabalhar a partir de um padrão preestabelecido, porque esse padrão preestabelecido, por princípio, ele já está eliminando alguns, se nós trabalharmos com a ideia de que a diferença é uma das marcas desse processo. Portanto, é preciso que o processo de avaliação se abra para essa heterogeneidade e é nesse sentido que Esteban tem defendido a ideia da avaliação como uma prática de investigação. Na medida em que eu não posso definir, num primeiro momento, como será o processo e quais serão os seus resultados, mas eu posso atravessar todo esse processo por uma prática investigativa que vá me mostrando como é que ele está se realizando, que múltiplos resultados ele está proporcionando e como é que nós vamos criando mecanismos pedagógicos para potencializar essa diferença que vai emergindo a cada dia na sala de aula, então me parece que compreender esse processo, na perspectiva da complexidade, leva-nos a considerar a heterogeneidade como uma questão fundamental no processo pedagógico. E surge a necessidade de criar instrumentos e procedimentos de avaliação que possam potencializar a heterogeneidade naquilo que ela tem de mais rico e não reduzir a potencialidade da heterogeneidade, que é o que nós fazemos quando nós queremos que todos entrem no mesmo padrão. A heterogeneidade, ela potencializa, quanto mais diferentes nós formos, mais nós temos a