Avaliação
Celso Antunes expõe que um dos grandes problemas da avaliação é se pensar como um capítulo especial dentro do processo ensino-aprendizagem; quando na verdade a avaliação é a decorrência do processo normal de aprendizagem.
Segundo ele, os professores dividem a avaliação em duas categorias; avaliação somativa e avaliação educativa. A Avaliação Somativa é uma educação centrada naquilo que a memória é capaz de reter. É aquela que avaliação convencional, daquela prova fria, que diz o quanto o aluno tirou. Esta avaliação somativa além de não retratar o indivíduo, além de ser fruto de uma circunstância, tem um aspecto extremamente pontual, dirigido, inflexível, ela é restrita a ocasiões, ela é restrita a momentos, ao dia da prova. A avaliação somativa, portanto é uma avaliação muito excludente e muito imperfeita. Já a avaliação Educativa ela não é pontual, o aluno ele é avaliado em todas as oportunidades, como nós o somos. O professor precisa despor. de múltiplos recursos para perceber aquele aluno como um todo, muitas vezes a maneira como ele pergunta é um indício muito mais claro do saber do aluno, do que a resposta que ele pode colocar no papel, qual o seu envolvimento como ele aplica em sua vida cotidiana aquele conteúdo que ele assimilou. Tudo isso tem que ser observado.
Ambos os processos de avaliação tem como finalidade levar o aluno a um processo de construção do conhecimento, entretanto eles divergem na abordagem na qual avaliam a estruturação desse conhecimento. Isso não quer dizer que a segunda abordagem venha a substituir à primeira, pois as duas fazem-se importantes na formação de seres autônomos capazes de reconstruir e resignificar os conhecimentos adquiridos. No processo de avaliação, não podemos esquecer que o professor também deve se avaliar, refletindo sobre o seu próprio trabalho, verificando seus procedimentos e, quando necessário, reestruturando sua