Avaliação na educação basica
PROVINHA BRASIL: DESEMPENHO ESCOLAR E DISCURSOS NORMATIVOS SOBRE INFANCIA. (MARIA TERESA ESTEBAN)
AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL E A GESTÃO DEMOCRÁTICA NA ESCOLA. (ITAMAR MENDES DA SILVA)
A AVALIAÇÃO NA EDUCAÇÃO BASICA: ENTRE DOIS MODELOS. (ELBA SIQUEIRA DE SÁ BARRETO)
PALAVRAS-CHAVES: Avaliação - Educação básica - Provinha Brasil - Participação
Sabendo-se que a avaliação de anos para cá tem assumido um papel de grande importância nas formulações e consequentemente na implementação das políticas publicas de educação, nos pomos mais uma vez a discutir critérios, métodos e modelos avaliativos da educação básica no Brasil. Inicio minhas ponderações inicialmente discutindo sobre a “Provinha Brasil” – exame nacional aplicado em crianças com cerca de oito anos de idade, com o objetivo de monitorar a alfabetização das escolas públicas do país e garantir que os alunos saiam desse ciclo já alfabetizados. Composto de questões de múltipla escolha de português e matemática, teoricamente esse processo avaliativo deveria oferecer contribuições efetivas para a alfabetização, porém o mesmo compreende a alfabetização através de uma forma reducionista do processo, constituindo-se meramente qualitativo e classificatório. Este modo de avaliação aparenta bem mais sob a ótica de normalizar os sujeitos-atores e direcionar seu rendimento as demandas do modelo ditado pela sociedade hegemônica, do que preparar e conduzir o aluno ao processo eficaz de alfabetização. Em muitos municípios são realizados projetos para que se possam “treinar” os alunos para as provas. E quem em muitas vezes corrige e as aplicam são os próprios professores da turma, que nessa etapa são incluídos. Mas, o mesmo não é feito no processo de elaboração das questões, já que são os próprios professores que estão em contato direto com os alunos e sabem das dificuldades e acertos dos seus alunos.
De acordo com, Maria Teresa Esteban (em: Provinha Brasil: