Três gerações de avaliação da educação básica no brasil
Disciplina: Política Educacional
Trabalho: Fichamento
Três gerações de avaliação da Educação Básica no Brasil: interfaces com o currículo da-na escola
Tópicos referentes ao artigo:
As iniciativas de avaliação associam-se à promoção da qualidade do ensino, estabelecendo, no limite, novos parâmetros de gestão dos sistemas educacionais.
Em outros países há uma tendência à utilização de avaliações centralizadas para mensurar o desempenho escolar dos alunos.
Existe uma pequena variabilidade das propostas curriculares, o que se reflete nos conteúdos das avaliações nacionais e na participação recente de 65 países no Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (PISA), a partir da ideia de que o currículo da cada país é comparável aos dos outros países envolvidos.
No Brasil, identifica-se três gerações de avaliações da educação em larga escala, com consequências diferenciadas para o currículo escolar.
A primeira geração enfatiza a avaliação com caráter diagnóstico da qualidade da educação ofertada no Brasil, sem atribuição de consequências diretas para as escolas e para o currículo. Essas avaliações são aquelas cuja finalidade é acompanhar a evolução da qualidade da educação.
Avaliações de segunda geração, por sua vez, contemplam, além da divulgação pública, a devolução dos resultados para as escolas, sem estabelecer consequências materiais. Nesse caso, as consequências são simbólicas e decorrem da divulgação e da apropriação das informações sobre os resultados da escola pelos pais e pela sociedade. O conhecimento dos resultados favorece a mobilização das equipes escolares para a melhoria da educação, bem como a pressão dos pais e da comunidade sobre a escola.
Avaliações de terceira geração são aquelas que referenciam políticas de responsabilização forte, contemplando sanções ou recompensas em decorrência dos resultados de alunos e escolas. Nesse caso, incluem-se experiências de