Avaliação em larga escala na educação pública
Autora: Regiane de O. Sousa
Pedagoga pela Universidade Federal do Ceará e estudante do curso de pós-graduação em Psicopedagogia na Faculdade Vale do Jaguaribe. Assessora Pedagógica Nordeste da rede de ensino CNEC.
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Sobram artigos em bibliotecas e gavetas pelo país afora sobre educação. Encontramos a rodo projetos de pós-graduação que abordam as problemáticas no processo de ensino aprendizagem, o que é riquíssimo, porém de um tempo para cá, mais especificamente na década de 80, uma nova moda tem surgido no meio educacional, permanecido e pelo que me parece, ainda se manterá no auge por muitos anos, que são as famosas “Avaliações em Larga Escala” e essas têm tomado conta de discussões cada vez mais acaloradas no meio acadêmico.
Que essas avaliações presentes em toda educação básica estão na moda, ninguém tem dúvida, mas e aí? Quem está avaliando essas avaliações e como? (Poderíamos chamar de “Meta avaliação”?) ou ainda, o que se tem feito com seus resultados na educação básica? Temos por volta de 33 anos de uso dessa ferramenta, considerando que elas tiveram início na década de 80, até chegarmos ao que temos hoje. Tenho me perguntado o que essas avaliações têm prestado concretamente de serviço à educação pública, questionamento que talvez não seja tão solitário, me parece acompanhar alguns teóricos em avaliações em larga escala.
Segundo VIANNA (2000) a avaliação ampliou seu foco, passou a se interessar por grupos de indivíduos, grupo de alunos, de professores, instituições, para uma área mais ampla e porque não dizermos mais complexa que o autor chama de macroavaliação.
Meus questionamentos tiveram inicio quando participei de um treinamento para ser aplicadora de uma dessas avaliações, em meu estado, que serviu como mola propulsora para definição de objeto de estudo até chegar a uma noção mais clara do que pretendia investigar. Assim