Avaliação da aprendizagem
Regulação da Educação e as avaliações em larga escala: retrospectiva, interlocuções e implicações.
Izandra Falcão Gomes
Durante a introdução a autora situa o contexto político do Estado, a reforma e suas implicações políticas, econômicas e administrativas. Esta reforma do Estado implicou na reforma Educacional que foi mediada por mecanismos jurídico-legais que colaboraram para a modificação das políticas educacionais, tendo o olhar para a educação básica.
Em 1990 ocorreram mudanças estruturais do Estado com esse conjunto de ações jurídico-legais são eles: LDB 9394/96; PCNs e as Avaliações em Larga Escala (SAEB), leis que legislam a Educação Básica no Brasil.
As Décadas de 70 e 80 foram determinantes para a reforma do Estado.
Em 73 a crise do petróleo marca o fim de um período de prosperidade para os países desenvolvidos e para os de 3º mundo. Para os liberais o problema da crise está no modelo econômico escolhido pelo Estado. O modelo Weberiano, visava apenas, a racionalidade, onde só se pensava no funcionamento interno do Estado. Com a 2º crise do petróleo esse modelo entra em declive. Com as crises. o Estado passa a ter dificuldade de se manter dando inicio a uma crise fiscal. A globalização e a ingovernabilidade foram agentes influenciadores na reforma do Estado.
A crise é decorrente do colapso do modelo de produção keynesianismo/fordismo e a única saída para esta crise seria a reforma ou reestruturação do Estado, e como resposta surge o neoliberalismo.
O ponto alto da reforma ocorreu com o Plano Diretor da reforma do Estado no governo de Fernando Henrique Cardoso. A reforma ocorreu a luz das orientações neoliberais e o Consenso de Washington. Tendo inicio a partir da administração pública com mudanças políticas, econômicas, tecnológicas, que marcam a inserção do país na nova ordem internacional.
A reestruturação do Estado teve mudanças organizacionais e funcionais. Passando a ser orientado pelo modelo de administração gerencial