Avaliação educacional e a aprendizagem
Gláucia de Moura Pinheiro[1] Aparecida Maria Fonseca[2]
RESUMO
Este estudo sobre a avaliação como um processo de construção do conhecimento, pretende desmistificar a avaliação como é vista de um modo geral, mostrando suas faces e sua eficácia em todo o processo de aprendizagem. Ao longo da historia da educação o processo avaliativo tem assumido uma função seletiva, uma função de exclusão daqueles que costumam ser rotulados, desta forma ela serve para classificar, castigar, definir o destino dos educandos de acordo com os interesses vigentes. No entanto, ainda hoje a postura da educação tradicional continua presente em nossas escolas, visto que é uma manifestação diferente daquela apresentada em outros contextos históricos. Percebe-se que o processo avaliativo foi perdendo o caráter de agressão física e tornando-se cada vez mais sutil, pois a violência perde o seu caráter inicial e manifesta-se atingindo a personalidade do educando. Nesta concepção, é motivo de repressão pelo qual o professor não dá importância ao que foi construído ao longo de um processo de ensino-aprendizagem. Ela serve como mais uma forma de testar e medir os acertos e erros dos indivíduos. Evidencia-se que muitos professores entendem que, avaliar significa dar e registrar notas, fazer provas, conceitos, etc. Desse modo, a avaliação torna-se razão de controvérsias entre educando e educadores o que promove uma enorme diferenciação entre educar e a ação de avaliar.
PALAVRAS-CHAVE: Avaliação. Processo. Ensino. Aprendizagem. Conhecimento.
INTRODUÇÃO
A avaliação é parte integrante do processo ensino-aprendizagem e por isso requer preparo técnico e capacidade de observação dos profissionais envolvidos em relação aos instrumentos e processos presentes nas instituições educacionais. Ao longo da história da educação o processo avaliativo tem assumido uma função seletiva, uma função de exclusão daqueles ser rotulados,