O julgamento de nuremberg segundo sócrates, platão e os sofistas
SOFISTAS
Por movimento sofista entende-se que foi um movimento intelectual na Grécia do séc. V a.C. Eles eram mestres ou professores de alguma arte ou técnica. Conheciam tudo a respeito do que ensinavam.
Ensinavam a arte de argumentar e persuadir, importante para quem exercia a política, pois se apresentavam em público e tinham um poder para persuadir as pessoas a favor de suas opiniões e serem contra os adversários.
Tem total interesse no saber pelo homem. Em seu pensamento não existe certo e errado, e as normas humanas são contraditórias, exatamente por serem humanas. Eles surgiram em período pós Pré-Socrático, momento em que se rompe com os mitos, crenças em Deuses, etc. Diante disso o homem vê-se necessário a crer no ser. Com dizeres como “o homem é a medida de todas as coisas”, Protágoras, os Sofistas mostraram a Grécia, a retórica como forma de explicar os acontecimentos naturais e humanos. Nota-se no filme Julgamento de Nuremberg, que da formação do julgamento, em que os réus são colocados a frente dos promotores, a retórica é realizada a fim de convencer da inocência ou acusação. Análogo do mérito da sofistica, ao filme Julgamento de Nuremberg, os Sofistas tinham como princípios, colocar o homem no centro das atenções com todas as suas ambigüidades, contraditórios e posturas. No filme temos dois núcleos humanos, como centros reversos, são estes os julgados (nazistas) e os acusadores (promotores), sendo colocados em um confronto pessoal que envolve questões psicológicas, morais, sociais, políticas e jurídicas. Tais conflitos estendessem para ambos os lados, que através da retórica, tem por objetivo o ganho da causa. Na analise sobre o filme e os Sofistas, observa-se que existe no julgamento a essência da sofistica, evidenciando a retórica nas posturas tanto dos advogados, quanto do promotor, marcado pelas atitudes que tomam