avaliação do potencial suicidário
Objectivos: Apresentam-se aspectos necessários para uma avaliação do potencial suicidário de um paciente, partindo de bibliografia especializada.
Conclusões: a avaliação passará pela resposta a duas questões: será esta pessoa suicidária e, em caso afirmativo, qual a intensidade desse potencial suicidário. Através da Suicide Screening Checklist e observação dos estilos cognitivos e emocionais habitualmente associados (rigidez de pensamento, desânimo e desespero a par de alienação, isolamento, vergonha, culpa, revolta ) poderemos melhor analisar este aspecto do comportamento humano.
AVALIAÇÃO DO POTENCIAL SUICIDÁRIO: NOTAS INTRODUTÓRIAS.
Esta avaliação prima por duas dificuldades: a primeira é a multi-intencionalidade do acto e a segunda a ambivalência que o acompanha.
Ao nível das intenções dispomos de várias hipóteses de trabalho: chamada de atenção, magoar-se a ele próprio, tratar-se de punição, envergonhar/humilhar uma terceira pessoa e desejo de acabar a vida.
Consideram-se ao nivel de intenções o carácter manipulatório das mesmas, isto é, pela simpatia ou atenção que suscitam no avaliador ou num familiar negligente.
Os factores predisponentes a par da capacidade de lidar com a mudança ou stress requerem maior exploração. Eles compõem as variáveis subjectivas e objectivas que terão de ser medidas.
Em duas linhas orientadoras: analisar se existem intenções que se encontram activadas no momento presente e se sim, qual a sua intensidade ou grau de manifestação.
Ao nível comportamental, temos que existem comportamentos directos ou indirectos, ou seja, comportamentos autodestrutivos ou comportamentos de simulação como estilos de vida de abuso de substâncias, etc...
A avaliação decorre então no sentido de responder a duas questões: será a pessoa suicida e se sim, qual o grau de intencão (risco de vida) que uma