Avaliação De Resultados Em Educação Corporativa
Kirkpatrick-Phillips e sua Relação com o Balanced Scorecard
Autoria: Flavio Hourneaux Junior, Carolina Aparecida de Freitas Dias, Marisa Pereira Eboli
Resumo
Este trabalho, de natureza descritiva e quantitativa, tem como objetivo examinar como as organizações têm realizado o processo de avaliação dos resultados obtidos em suas iniciativas de Educação Corporativa. A amostra pesquisada é de 60 organizações, de vários setores econômicos e atuantes no Brasil, e os resultados apresentados apontam que há diferentes usos dos níveis de avaliação definidos na literatura e que a utilização do Balanced Scorecard pode diferenciar o uso de níveis mais avançados de avaliação.
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Introdução
As atividades de formação e desenvolvimento das competências das pessoas nas organizações têm um histórico de décadas – se considerarmos por uma visão mais recente – ou até séculos, se olharmos pelo prisma da história, independentemente do nome que venham a ter, seja
Educação Corporativa, Universidade Corporativa ou Treinamento & Desenvolvimento. A formação das pessoas é foco quando se deseja prepará-las para desempenhar suas atividades e, consequentemente, auxiliar a organização a atingir seus resultados, pois, para isso, passa-se inevitavelmente pelas pessoas. Portanto, nada mais coerente do que saber o quanto as ações educacionais trouxeram de resultado à organização.
O que, a princípio, é uma constatação lógica, torna-se uma grande dificuldade, em função da complexidade das variáveis envolvidas na questão. O primeiro passo para resolvê-la foi dado por Donald Kirkpatrick, em 1959, seguido de diversos autores que têm realizado propostas de metodologias de avaliação dos resultados dos treinamentos oferecidos pelas empresas.
Entretanto, o debate sobre a busca das organizações pela melhor maneira de fazê-lo permanece. Em pesquisa conduzida pela Corporate University Exchange (2010), a avaliação
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