Avaliação de Desempenho
Introdução
Este capítulo propõe-se a discutir a atividade avaliação de desempenho como ferramenta estratégica de gestão alinhada ao aumento da competição entre empresas, e como de vital importância para a mensuração do desempenho individual, com foco nos resultados organizacionais, e como forma de melhorar o desempenho organizacional. Propõe, ainda, apresentar enfoques tradicionais e atuais como componentes do sistema de gestão da performance, apresentando as principais dificuldades e limitações de implementação.
Avaliação de desempenho
No mundo moderno, quase que invariavelmente somos avaliados de alguma forma, por exemplo, na escola, na empresa, na família, entre amigos e até mesmo ao caminharmos na rua. Quem nunca foi comparado a um primo ou a uma prima que tinha letra bonita ou que era mais comportada; a um funcionário que trabalhava na empresa antes de você trabalhar lá: “Quando o fulano estava aqui às coisas funcionavam”; a um amigo mais magro ou mais dedicado, entre muitas outras situações.
Na realidade, a prática da avaliação, em seu sentido genérico, é inerente à natureza humana. Pode ser pensada como o exercício de análise e julgamento do mundo que nos cerca e das ações humanas. É a base para a apreciação de um fato, de uma ideia, de um objetivo ou de um resultado, e para a tomada de decisão sobre qualquer situação que envolve uma escolha
(LUCENA, 1995).
Em suma, nesses casos, assim como na empresa moderna, ser avaliado é ser comparado. Segundo Nassif (2008, p. 293), “trata-se, ainda, de um processo que contribui para julgar ou estimar o valor, a excelência, as competências e as qualidades de uma pessoa e, sobretudo, a sua contribuição para o negócio da organização”.
Avaliação de desempenho
Para Nassif (2008), tradicionalmente as empresas e os seus gestores em processos de avaliação de desempenho focalizam:
o desempenho individual;
compara as pessoas que desempenham funções similares;