Avaliação da aprendizagem

Rays, Oswaldo Alonso. Avaliação da aprendizagem: em busca da cultura da assimilação crítica. In: Trabalho pedagógico: hipóteses de ação didática. Santa Maria/RS, Palloti,2000 p.87-96

Atualmente, a avaliação da aprendizagem tornou-se valiosa nas análises e projetos para uma reconstrução dos currículos escolares, por ser de suma importância no processo de aprendizado dos educandos. A avaliação vem sendo utilizada por escolas e professores apenas como classificatórias, não levando em conta a sociedade na qual estamos inseridas. A prática escolar predominante hoje se realiza dentro de um modelo teórico de compreensão que pressupõe a educação como um mecanismo de conservação. No tempo de transição que vivemos a avaliação não deve se designar apenas na capacidade de armazenamento e de memória instrumental dos alunos. É necessário que o educador acompanhe o nível de desenvolvimento do educando, não restringindo a classificação e notas. Nesse contexto a avaliação educacional deve manifestar-se como um mecanismo de diagnóstico da situação com objetivo de aprovar o aluno não reprova-lo. Infelizmente, o que acontece é exatamente o contrário. As escolas se preocupam com aplicação de técnicas como provas e testes para resultar apenas em notas e classificação dos alunos. A avaliação da aprendizagem tem uma função educativa, caracterizada pelo envolvimento de alunos e professores em busca de superação das dificuldades para alcançar o objetivo do desenvolvimento do conteúdo, habilidades e atitudes para aquisição de qualquer tipo de conhecimento. Assim, o ato de avaliar é ao mesmo tempo pedagógico, cientifico e político. Conforme Rays (2000, p.90) “a avaliação da aprendizagem como um dos momentos do processo de ensino e aprendizagem não existe por si mesma”. Avaliação da aprendizagem deve ser compreendida como um processo no cotidiano escolar, em busca de transformação para um entendimento das dificuldades, não tendo como objetivo atribuir aos alunos