Avaliação Crítica do Utilitarismo

Após a leitura dos textos de Bentham e Mills e dos capitulos 1 e 2 do livro Justiça, O que é fazer a coisa certa, de Michael Sandel, podemos fazer uma avaliação crítica do Utilitarismo. Para os Utilitaristas exitem três características importantes: a felicidade é simplesmente a relação prazer/ausência de dor, onde As pessoas estão felizes na medida em que eles se sentem prazer, e infelizes na medida em que eles sentem dor. A soma do prazer e da dor e o sacrifício do interesse de uma pessoa para o bem de todos.

Os utilitaristas examinam as consequências prováveis dos vários cursos possíveis de ação, sendo a melhor ação a que tiver mais chances de trazer a maior felicidade nas circunstâncias. Ele lida com consequências prováveis, porque habitualmente é extremamente difícil prever os resultados possíveis de uma ação específica, como por exemplo, o Bulling nas escolas, que provoca infelicidade em quem tá sendo insultado, porém pode levar felicidade ao que esta praticando o mesmo. Acontece que as ações são moralmente certas ou erradas apenas em virtude de suas consequências.

Não acredito que seja possível medir a felicidade ou compara-las entre pessoas diferentes, pois cada uma teve seu trajeto histórico, com experiências diferentes que as levam a pensar e agir, tendo cada uma valores diversos para as coisas materiais e emocionais.

Um bom exemplo para refletir sobre as diferenças dos valos, do que é moral ou não, é o citado por Mills é o da fabrica de munições de um país que esta em guerra, sendo que ao lado dela vivem 10 mil civis inocentes. Se você bombardear a fábrica todos eles vão morrer. Se você não bombardear, ela será usada para produzir bombas que serão lançadas em cinquenta mil inocentes em um outro país. Não se pode afirmar qual a melhor decisão a ser tomada, isso vai mudar de pessoa para pessoa. Um morador da vila próximo a fábrica vai pensar de forma diferente da pessoal do suposto país a ser bombardeado, que pensará diferente de uma pessoa neutra.