as teorias éticas -kant e utilitarismo
As teorias éticas
Deontologia e utilitarismo
Raquel Gonçalves
Filosofia
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As teorias éticas
Deontologia e utilitarismo
Raquel Gonçalves
O problema abordado no capítulo do livro é o problema da fundamentação da moral: “Como podemos justificar as nossas convicções morais?”. Este divide-se depois em duas questões base: “O que é o bem último?” e “qual o critério da ação correta?”.
A justificação da moral é necessária para testar a qualidade das nossas crenças. Para tal o autor apresenta-nos, entre outras, duas posições mais importantes: a ética kantiana e o utilitarismo.
A ética kantiana é uma teoria deontológica, ou seja, é uma teoria que se concentra na noção de dever como critério para a avaliação das ações humanas. Kant defendia que o valor moral das ações depende unicamente da intenção com que são praticadas e que a ação só é correta se a motivação do agente for o sentido do dever.
De acordo com a ética kantiana, as consequências não podem ser um elemento principal para definir se a ação é correta ou incorreta. Isto porque só faz sentido sermos moralmente responsáveis por coisas sobre as quais temos controlo, “o dever implica o poder”, e muitas vezes não temos controlo sobre as consequências das nossas ações. Do mesmo modo, as reações emocionais não podem ser cruciais à moral visto que não temos um controlo “firme” sobre estas. As máximas são os princípios subjetivos da ação, os princípios concretos segundo os quais agimos. Contudo, para que as nossas máximas sejam moralmente corretas devem cumprir o dever. Kant considerava que os agentes morais tinham certos deveres e que a moral era um sistema de imperativos categóricos. Esses deveres são incondicionais, universais e absolutos, ou seja, aplicáveis a toda a ação humana. Foram definidos dois imperativos categóricos. Estes são o princípio da universalizabilidade: “age apenas segundo as máximas que possas ao mesmo tempo querer como leis universais” e as pessoas como