Os diferentes modos de Ética
A ideia de perceber ou refletir entre o que se é mal e o que é bom está, praticamente, dentro de nossas avaliações em diversas situações sobre aquilo que nos convém, ou até mesmo aquilo que seria o melhor para um todo. Valores, moralidade, liberdade, desejo ou vontade seriam então, partes da construção da ética. Mas, o que seria a ética? A ética, diferentemente da moral (no sentido de não serem sinônimos) é a reflexão sobre noções e princípios que fundamentam a vida moral.
Se minuciosamente refletirmos sobre a ética, vemos quão complexo é nos encaixarmos nas “teorias éticas” (que serão discutidas ao longo deste texto). Mesmo com discrepância da época entre Aristóteles e Kant, o pensamento ético já era algo notório nas ideias de Aristóteles. “Chamada de filosofia moral endemonia”, a ética aristotélica representa o fim último de todas as atividades humana, uma vez que tudo o que fazemos é para alcançar um bem, sendo embalçada principalmente na felicidade, através das virtudes.
Para ser virtuoso, o homem tem que usar sua virtude intelectual na ação, atuando na obtenção da virtude moral. Inteligentemente, o homem evita os vícios por falta e por excesso e atinge o justo-meio (a virtude). Por exemplo: entre a vaidade (vício por excesso) e a modéstia (vício por falta) está o respeito próprio (justo-meio). Para Aristóteles não é possível chegar no justo-meio fora da ação. Claro é também que, para calcular inteligentemente sua ação, o homem tem de ter alma. A felicidade, sendo uma atividade da alma, acontece somente seguida de uma perfeita virtude. Esta virtude moral é definida por Aristóteles como “disposição” de caráter para querer o bem. A justiça para o discípulo de Platão era, basicamente, a ideia da proporção e igualdade, por exemplo: Tratar uma pessoa com justiça é distribuir os bens em sua devida proporção, nem demasiadamente e nem de menos, mas sim, de forma justa. Com isso, Aristóteles acredita que a amizade é um prêmio