Audrey Kathleen Ruston
Devido ao divórcio e às discussões familiares, a mãe decidiu levá-la para um internato em Inglaterra, onde acabou por se apaixonar pela dança. Mais precisamente, ballet.
Em 1939, com a guerra mundial, a mãe de Audrey decidiu levá-la para a Holanda, porque durante a primeira guerra mundial tinha sido um país neutro e assim planeavam continuar.
Mas com a invasão nazista, a sua família foi tomada por uma série de privações. Audrey teve muitas vezes que comer folhas de tulipa para sobreviver e participar em vários espectáculos de ballet clandestinos para angariar dinheiro.
Com o fim da guerra, a Audrey voltou para Inglaterra com a sua mãe e entrou na prestigiada escola de dança Marie Lambert. Mas a sua professora foi logo bastante clara e disse-lhe que era demasiado alta e não tinha talento suficiente. Por isso começou a trabalhar como modelo fotográfica e corista para garantir o sustento à família.
A sua estreia no cinema foi no documentário “Dutch in Seven Lessons”, seguido de uma série de pequenos filmes.
Em 1952 foi até França para a gravação de “Montecarlo Baby” e foi vista pela escritora Collette que estava a trabalhar na montagem da peça de teatro para a Broadway “Gigi”. A escritora ficou encantada com Audrey e decidiu que seria a sua Gigi.
As críticas à peça não foram favoráveis, mas todos achavam que a desconhecida que interpretava a personagem principal teria sucesso no futuro.
Após a peça na Broadway, Audrey foi à audição para o filme “Princesa e o Plebeu”. O director William Wyler, encantado, deu-lhe o papel de Princesa Ann. O sucesso da produção do filme foi também o da actriz que ganhou o Óscar de melhor actriz e três dias depois um Tony pela participação em Ondine.
Mel Ferrer e Audrey foram apresentados por Gregory Peck, o seu