AVA - Educação Especial
Há algum tempo o mundo via a deficiência ou com compaixão ou a escondia do mundo, tal como acontecia com os surdos cuja educação consistia em aprender a aprender a oralizar, ou seja, a deficiência era obrigada a dar lugar à normatividade de falar, tal como exposto em artigo intitulado “A história dos surdos” do Portal Educação, onde se ensinar e aprender a língua de sinais era deixado de lado. Os surdos tinham de se adaptar à sociedade ao invés de a sociedade se adaptar aos surdos. Além disso, produções culturais como a televisão e o cinema têm contribuído para que a educação especial seja colocada em discussão, como acontece no filme “Uma mente brilhante” com Russell Crowe, baseado numa história real de um estudante universitário autista que ganhou o prêmio Nobel.
Hoje esse panorama vem mudando, sobretudo com os avanços científicos e tecnológicos que constatam com precisão o tipo de deficiência ou especificidade de cada indivíduo bem como de soluções para crianças e adolescentes especiais que antes tinham como única opção ficar enclausurados em casa, e hoje, com o apoio da Lei, podem ir para a escola e o mercado de trabalho.
Palavras-chave como acessibilidade fazem parte de nosso cotidiano e cada vez mais está nos adaptando à adaptação dos indivíduos especiais na sociedade, seja na educação ou em qualquer outra área social de nosso mundo. No Brasil existem Leis e diretrizes que determinam como deve ser a educação de pessoas especiais.
Temos a Lei 9394/96 que garante a inclusão de pessoas especiais na educação regular do ensino brasileiro. Tal Lei também indica que deve haver especialistas para que a inclusão se faça de fato como professores com especialização em Educação especial e intérpretes de LIBRAS, ao mesmo tempo em que os professores regulares devem estar atentos para o auxílio desses alunos especiais para que sejam integrados de fato na escola e na sociedade. O professor regular deve adaptar suas