Autonomia
O termo autonomia é derivado do grego auto, que significa próprio, e nomos, que significa lei, regra ou normas. A junção dos dois termos confere a idéia de autonomia o significado de autogoverno; autodeterminação para a pessoa tomar decisões que afetem sua vida, saúde, integridade físico-pisiquica e relações sociais. Portanto, autonomia refere-se a capacidade do ser humano de decidir o que é “bom”; aquilo que é seu “bem estar”.
A pessoa detentora de autonomia deve ter a liberdade pensamento, opções diversas para agir e alternativas que lhe convenham. Esses atributos tem, implícitos, uma estrutura social, política e cultural determinada e complexa. A pessoa autônoma também pode e deve decidir com base em crenças e valores próprios, mesmo que diferentes dos predominantes na sociedade na qual se insere.
Na relação médico-paciente, o respeito do primeiro a automomia do segundo representa o respeito a dignidade humana em toda a sua essência. O principio da autonomia se reveste de importância fundamental por se tratar, também, de aspecto moral essencial que norteia o pacientes nas suas relações com o médico.
Deve-se enfatizar que a autonomia do individuo traz consigo, de forma sutil e implícita, na relação medico-paciente, uma fator de extrema importância: a integridade.
Vale ressaltar que as pessoas vulneráveis, deficientes, dependentes ou dotadas de necessidades especiais possuem autonomia reduzida, porem são protegidas contra qualquer intenção de dano ou abuso.
Haja vista que o individuo vivendo em sociedade, deve respeitar a dignidade e a liberdade dos outros e da coletividade. Assim se depreende que médico, paciente e Estado devem conduzir, no mais perfeito equilíbrio possível, os valores principais da atenção a saúde: qualidade, liberdade e equidade.