Autonomia
Heteronomia significa ser governado por outrem.
Autonomia Moral é quando deixamos de fazer algo errado não porque achamos que a pessoa irá descobrir, mas pelo fato de saber que aquilo não é certo.
Os bebês nascem desprotegidos e heterônomos, e à medida que crescem, tornam-se aptos a governar-se e se tornar mais autônomos.
Os adultos reforçam a heteronomia da criança com recompensas e castigos.
A punição acarreta três tipos de conseqüências:
1- Calculo de Riscos -> A criança que for punida repetira o mesmo ato, só que da próxima vez tentará evitar de ser descoberta;
2- Conformidade Cega -> As punições tornam as crianças conformistas, pois lhe garantem segurança e respeitabilidade. Sendo conformistas não precisam mais tomar decisões, apenas obedecer;
3- Revolta -> As crianças se cansam de obedecer, começam a viver por si próprias e acabam se envolvendo em comportamentos de delinqüência. Existe diferença entre autonomia e revolta.
A essência da autonomia é que as crianças tornem-se aptas a tomar suas próprias decisões encorajando-as a construir seus próprios valores morais, agindo da melhor forma para todos.
Sanções por reciprocidade
Traz o efeito de motivar a criança a construir por si mesma, regras de conduta através da coordenação de pontos de vista.
Exemplos:
1- Exclusão temporária ou permanente do grupo -> Dar a criança a possibilidade de tomar uma decisão quanto continuar no grupo e ter consideração com as outras pessoas ou se afastar do grupo e agir como tem vontade. E dar a criança a possibilidade de decidir quando ela poderá se comportar bem o suficiente para voltar ao grupo e não estabelecer um tempo para isso.
2- Conseqüência direta e material do ato -> Ao invés de punir, mostrar para a criança que quando ela mente, por exemplo, não poderemos mais confiar nela;
3- Privar a criança da coisa que ela usou mal -> Priva-la de determinado ato até que ela se comporte adequadamente.