Autonomia, privacidade e confidencialidade
Este trabalho tem com objetivo abortar alguns temas éticos aplicados à profissão de enfermagem. Relataremos sobre os conceitos de autonomia, privacidade e confidencialidade, visando a grande importância que o estudo da ética tem para a atuação profissional na Enfermagem.
2. AUTONOMIA PROFISSIONAL
Autonomia é tecida de forma ascendente nas ralações entre individuo, estruturas (instituições) e coletividade. No individual envolve capacidade inata, habilidades, atitude, desejo, autoconfiança, motivação, tomada de decisão, escolhas e avaliação. No coletivo envolve necessariamente de mudanças nas atitudes das relações de poder e dever. Para uma analise reflexiva sobre autonomia devemos entender o contexto da palavra, afinal o que é então ser autônomo?
Segundo o dicionário, é “que se governa por si; independente, livre; que tem autonomia”, sendo autonomia definida como “a liberdade de se governar segundo as suas próprias leis”.
Considerando a Enfermagem como uma disciplina científica que é, temos que considerar os seus antecedentes educacionais, que passam pela competência baseada numa sólida base de conhecimentos, no entendimento claro do escopo da prática clínica de Enfermagem e pela educação de nível superior desta profissão, e também por um conjunto de atributos que, se definem como sendo independência, capacidade de tomar decisões, capacidade de julgamento, conhecimento e autodeterminação, e que têm como conseqüências imediatas a responsabilidade, em que o enfermeiro responde pelos seus atos, um estatuto mais elevado, uma maior satisfação com o trabalho