Automedicação

Automedicação
Diante das facilidades de acesso aos medicamentos que tem a população e as inumeras propagandas que apenas vendem a eficácia do medicamento cabe ao profissional de saúde manter uma postura muitas vezes desagradavel diante daquele a quem atende orientando dos riscos que pode haver com a automedicação. A profissão farmacêutica tem por obrigação melhor orientar a automedicação e não impedir que o cliente a prátique, mostrar beneficios e maleficios lembrando sempre que a opinião do paciente é a que prevalesce.
Quanto as propagandas medicamentosas deve-se sempre lembrar que cada pessoa tem um organismo diferente e os efeitos podem ocorrer de maneiras diferentes muitas vezes fazendo o efeito esperado a curto ou longo prazo, causando leves e graves efeitos colaterais, além de de mascarar doenças e problemas de saúde. No Brasil os medicamentos livres como analgésicos, antigripais, anti·ácidos são comercializados como um produto qualquer. A preocupação de não estimular o uso indiscriminado de medicamentos pelo público em geral foi instituida a frase de advertência que deveria constar nas propagandas: “Ao persistirem os sintomas o médico deverá ser consultado”; frase que tem sido utilizada pela indústria farmacêutica, embora médicos e pesquisadores da area da saúde discordem do uso da frase no final do anúncio publicitário, já que o médico deveria ser consultado antes do uso de qualquer medicamento.
O alto investimento nas propagandas de medicamentos misturam informação e senssacionalismo, muitas vezes o aparecimentos de famosos nas propagandas influenciam muito mais a compra de um medicamento do que a sua real eficácia. Existe também o fato da herança cultural que vem desde os cházinhos até os anti-térmicos indicados por nossos avós, o que torna a automedicação um desafio a ser vencido por nós profissionais da saúde, o que talvez não fosse se caso houvesse uma concentração de esforços na educação e na informação procurando a melhor maneira de orientar