Automedica O
Resumo Contextualização do tema automedicação nas escolas, problematizando a situação como um todo, no momento em que estamos medicando sem peso na consciência a geração futura. Percorre-se a problemática do diagnóstico, família e sociedade envolvidas no sistema atual de medicar para calar os sintomas e acabar com a chateação de professores e pais que acham desagradável estar na presença de crianças muito energéticas e para isso acabam colocando um selo que identifica a criança como doente e incapaz de conviver bem sem o uso obrigatório da medicação.
Palavras-chave: Automedicação. Escola. Família.
Introdução
A automedicação vem sendo alvo de muitas críticas em nossa sociedade, não é pra menos já que este tema é extremamente polêmico e preocupante. Quanto mais o tempo passa, mais tecnologia é obtida para o bem-estar dos serem humanos e com isso a indústria farmacêutica vem ganhando muito espaço e se desenvolvendo cada vez mais. Este grande passo contribuiu para que as pessoas tenham um acesso menos limitado e bastante facilitado a todo o tipo de medicamento, seja ele manipulado, genérico, simulado, com receita ou até mesmo sem ela. Com isso, a automedicação aumentou de forma tão absurda que hoje é mantida até mesmo dentro das escolas. Nelas, os medicamentos são utilizados de forma desnecessária para crianças supostamente hiperativas ou com Transtornos de Déficit de Atenção. Não bastando, esses medicamentos são fortíssimos, tendo em sua descrição todos os riscos que poderão ser causados à quem possa ingeri-lo, sendo de tarja preta, fazendo com que a sua venda possa ser feita somente a partir de uma prescrição médica, que ilude ao fato de ter um diagnóstico profissional e confiável. Nem a escola, nem a família querem se responsabilizar pelo indivíduo, tanto uma quanto a outra devem exercer deveres que promovam direitos à criança envolvida.
Desenvolvimento
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