Autogoverno
As colônias inglesas da America do Norte eram bem diferentes da maioria das colônias existentes no mundo. Apesar de estarem divididas, as 13 colônias inglesas, de um modo geral, tinham certa autonomia em relação a metrópole. As colônias do Norte eram típicas de povoamento, utilizando mão de obra assalariada, tendo liberdade de comercializar seus produtos, já que não havia nenhum interesse da coroa inglesa em explorar tal região em virtude de terem as mesmas condições climáticas da metrópole. As colônias do Sul, consideradas de exploração, utilizavam mão de obra escrava, visavam o mercado externo e tinham uma relação comercial mais estreita com a metrópole. As colônias localizadas ao centro,tinham características variadas,sofrendo influência tanto das colônias do Norte,quanto das colônias do Sul.
O aprendizado do autogoverno
A máquina político-administrativa foi responsável por uma autonomia política, principalmente nas colônias do norte e centro. Isso ocorreu pois existia pouco interesse da Coroa inglesa nessas áreas, que se interessava mais em suas possessões coloniais das Antilhas, que eram grandes produtoras de açúcar. Assim, os colonos tiveram um alto grau de liberdade. Nos debates sobre os problemas públicos e cívicos a população teve experiência com o autogoverno. Essa participação serviu de degrau para uma crescente participação da sociedade na política, que os levou a assumir quase totalmente o controle das finanças. Cada colônia tinha um governador, com um Conselho ou Câmara Alta, composto por indivíduos nomeados pelos segmentos mais influentes ou ricos. O princípio de que impostos e taxas não poderiam ser lançados sem o consentimento das assembleias aplicou-se em todas as regiões. As Câmeras Legislativas ou dos Representantes existiam em toda a América inglesa. Eram eleitas pelos homens livres ou “gente de bem”, donos de terras ou possuidores de determinada renda, e eram responsáveis pela elaboração de leis e fixação dos