AUTOCRACIA Guilherme 1
93752 – SSV3
FHTM
A imposição do regime militar em 1964 marcou e mudou o país em diversas áreas, entre elas, o Serviço Social. A modernização conservadora e as modificações profundas ocorridas naquela época e aplicadas à sociedade, se efetivaram durante o ciclo autocrático burguês sob o comando do capital, atingiram o serviço social diretamente em dois níveis, na sua prática e na sua formação profissional.
O processo de autocracia burguesa alterou a questão do trabalho. No caso do serviço social o que vai referenciar a profissão é o mercado de trabalho e não mais a ligação com a igreja. Houve também mudanças no modo em como as instituições empregavam os assistentes sociais sob uma reformulação funcional e organizacional. É o próprio estado quem impõe as determinações para que o mercado de trabalho se apresente dessa forma aos assistentes sociais.
O desenvolvimento gerado pelos investimentos no capital conseqüentemente agravaram a questão social, por conta da intensificação das relações capital x trabalho. Assim, o Estado precisaria restabelecer a ordem na sociedade e adequar ao seu interesse o avanço econômico e a ordem social.
Diante desse contexto histórico, a autocracia burguesa viu a necessidade de controlar as expressões da questão social que se intensificaram no país diante das alterações nas áreas econômica, cultural, política e social. Dessa maneira o serviço social é institucionalizado como profissão no período ditatorial, os assistentes sociais nessa época seriam profissionais responsáveis pelo controle social e planejamento de políticas públicas. Este assume postura de racionalidade burocrático-administrativa para atender aos interesses da autocracia burguesa.
O profissional deveria ser moderno no sentido de se adequar ao modo vigente da sociedade, com desempenho onde traços tradicionais são deslocados e substituídos por procedimentos racionais/funcionais.
Produzir esse profissional moderno exigiu